Mirra Alfassa, A Mãe Para que serviria o homem Se ele não fosse feito Para estender uma ponte Entre Aquilo que é eternamente, Mas não é manifestado, E o que é manifestado, Entre todas as transcendências, Entre todos os esplendores Da vida divina E toda a obscura Dolorosa ignorância Do mundo material? O homem é o elo entre o que deve ser e o que é; Ele é a passarela estendida Sobre o abismo, Ele é o grande X em cruz, O traço de união quaternário. Seu domicílio verdadeiro, A sede efetiva de sua consciência Deve estar no mundo intermediário Que é o ponto de junção Dos quatro braços da cruz, Lá onde todo o infinito do Impensável vem tomar forma precisa Para ser projetado Na inumerável manifestação... Este centro é um lugar de amor supremo De consciência perfeita, De puro e total conhecimento. Estabelece lá, Senhor, Aqueles que podem devem e querem servir-Te verdadeiramente, A fim de que Tua obra possa Realizar-se, Que a ponte seja definitivamente estabelecida E que incansavelmente Tua