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Mostrando postagens de dezembro, 2017

CRISTO, ARQUÉTIPO DA SÍNTESE E DO SELF

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“ Porque motivo – perguntará o leitor – falo aqui de Cristo e de sua parte contrária? Falamos necessariamente de Cristo porque Ele é o mito ainda vivo de nossa civilização. É o herói de nossa cultura, o qual, sem detrimento de sua existência histórica, encarna o mito do homem primordial, do Adão mítico. É Ele quem ocupa o centro da mandala cristão; é o senhor do Tetramorfo, isto é, dos símbolos dos quatro Evangelistas que significam as quatro colunas de seu templo. Ele está dentro de nós e nós estamos Nele. Seu reino é a pérola preciosa, o tesouro escondido no campo, o pequeno grão de mostarda que se transforma na grande árvore; é a Cidade celeste. Do mesmo modo que Cristo, assim também o seu reino está dentro de nós. Acho que estas poucas referencias universalmente conhecidas são suficientes para caracterizar a posição psicológica do símbolo de Cristo. Cristo elucida o arquétipo do Si-mesmo”. Cal Gustav Jung, em AION, estudos sobre o simbolismo do si mesmo, parag 69. “A sín

UM PRESENTE PARA VOCÊ: E.BOOK SONHOS

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Tenho um presente para você que acompanha esse blog: Fiz um e.book sobre SONHOS, um tema muito precioso da escola junguiana. Com belas e inspiradora imagens, você poderá dar um mergulho nesse mundo fascinante da nossa vida inconsciente.  Você  clica no link abaixo e faz o download para salvá-lo em seus arquivos e ver quantas vezes quiser. http://escoladetransformacao.com.br/wp-content/uploads/2017/12/Ebook_SONHOS_Tereza-Kawall.pdf Aproveito para divulgar mais uma vez o curso Online introdutório de PSICOLOGIA JUNGUIANA,  que se encontra no site da  Escola de Transformação, com o principais conceitos da teoria de Carl Gustav Jung.  Você poderá assistir as aulas em sua casa, no seu tempo! Aqui vai: Http://escoladetransformacao.com.br/curso/psicologia-junguiana Quandro de John Anster Fitzgerald

A SOMBRA NA PSICOLOGIA JUNGUIANA

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                                                                     Por Tereza Kawall A Sombra vem a ser uma parte constitutiva da psique humana, e é um conceito fascinante da psicologia junguiana. De modo conciso, sabemos que a sombra está relacionada com tudo aquilo que o homem não deseja ver em si mesmo. A sombra representa o lado titânico do indivíduo, seu lado pouco civilizado, infantil, que geralmente se expressa por  pensamentos marcados por inveja, ressentimento, tendências cruéis ou destrutivas, como são a ganância e a arrogância sem limites. A sombra pode se desenvolver na infância, quando ocorrem situações de humilhação, violência ou repressão contra as quais as crianças não têm como se defender. Há também um aspecto cultural que tem a ver com o meio familiar, escolas, crenças e valores religiosos de um grupo ou sociedade.  Desta feita, a criança é refém de medos, culpas e de segredos que  podem adoecer a sua psique e seu corpo ao longo da vida. Portanto, a sombr