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Mãe, Deus existe?

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Por Tereza Kawall Lembro-me de um dia, num velório familiar, todos ainda confusos com a partida súbita de um primo ainda jovem, tentando achar a palavra e a emoção certas, se é que elas existem para essas ocasiões, quando de repente, em voz alta e sonora, minha filha, de sete anos, lançou-me a pergunta fatal: - Mãe, para onde foi o fulano? Certos assuntos e perguntas chegam em nossa vida assim de sopetão, sem aviso prévio e se instalam à nossa frente, como que olhando para nós, indagando algo não temos como compreender e muito menos responder. Dando asas à imaginação ou lembrando possíveis respostas teríamos: 1. Fulano foi para o Céu! 2. Falamos sobre isso depois... 3. Um simples e retraído: “Não sei”. No meu entender, a questão da morte sempre foi um tema complicado e misterioso, pois ela em si mesma é “a” pergunta, que se amplia como um “ zoom” imediatamente quando sai da teoria para o evento, da imagem para o acontecimento. Difícil de entender, aceitar, decifrar e absorver sua pr