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Mostrando postagens de outubro, 2020

LAPIS, A PEDRA FILOSOFAL

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  “ Quando era escolar, Jung gostava de brincar ao ar livre, Ao lado dos muros do jardim da casa de sues pais havia um declive em que estava incrustada uma pedra, “ a minha pedra” como ele a chamava. “ Era freqüente, quando estava sozinho, que eu me sentasse nessa pedra e começasse uma brincadeira imaginária mais ou menos assim: “ Estou em cima dessa pedra e ela está embaixo de mim. Mas e pedra poderia também podia dizer “eu” e pensar: “estou aqui nesse declive, e eles está sentado em cima de mim” Vinha então a questão: “ Eu é que estou sentado em cima da pedra ou eu sou a pedra sobre a qual ele está sentado?” essa pergunta sempre me deixou perplexo e eu me levantava, a imaginar quem era o que naquele momento”.           ... Quando Jung, que era um pedreiro habilidoso, trabalhava num anexo de sua casa de pedra no lago superior, um operário levou-lhe uma pedra angular cúbica que fora medida incorretamente e não podia ser usada na construção – “ a pedra rejeitada pelos construtores”.

SORRIA PARA O MEDO

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                                                                                                 Alguns trechos do livro de autoria de Chogyan Trungpa “Em sua vida pessoal você poder ser o soberano. Na sociedade do guerreiro, você é parte integrante de todo o mandala. No processo de fazer surgir o cavalo de vento, o passo seguinte é contemplar o Sol do Grande Leste. Assumir nosso lugar no mundo produz um efeito quase físico. Uma grande quantidade de energia é gerada, e você começa a sentir que praticamente é o Sol do Grande Leste. Você tem uma sensação de brilho e resplendor. É uma experiência próxima ao sublime. Pode ser longa ou levar um instante. Ao sentir isso, você deve apenas tocá-la. Tocar a energia, não entregar-se a e ela nem exagerá-la. Apenas tocar”. “O que estamos invocando é um cavalo de vento, que é um tipo especial de cavalo. Cavalos são animais maravilhosos. Qualquer escultura de um cavalo é um símbolo sagrado. Os cavalos representam os sonhos selvagens sobre os qua

James Hillman: Curar a Sombra

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James Hillman   " A cura da sombra é, por um lado, uma questão moral — ou seja, o reconhecimento daquilo que reprimimos, o modo como efetuamos essas repressões, a maneira como racionalizamos e enganamos a nós mesmos, a espécie de objetivos que temos e as coisas que ferimos (ou até mesmo mutilamos) em nome desses objetivos. Por outro lado, a cura da sombra é uma questão de amor. Até onde poderia o nosso amor estender-se às partes quebradas e arruinadas de nós mesmos, às nossas partes repulsivas e perversas? Quanta caridade e compaixão sentimos pelas nossas próprias fraquezas e doenças? Como poderíamos construir uma sociedade interior baseada no princípio do amor, reservando um lugar para todos? E uso a expressão "cura da sombra" para enfatizar a importância do amor. Se nos aproximamos de nós mesmos para nos curar e colocamos o "eu" no centro, isso com muita frequência degenera no objetivo de curar o ego — ficar mais forte, tornar-se melhor e crescer de acordo co