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Mostrando postagens de dezembro, 2014

OUVIR ESTRELAS - 2015

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Por Tereza Kawall VISLUMBRE DE 2015 Toda nossa existência é pautada e compreendida através dos ciclos. Sejam eles determinados pelos dias da semana, do mês, dos anos ou pelos ciclos das estações. A infância, a juventude, a maturidade, a velhice e a morte. Nada escapa, inexoravelmente, à passagem do tempo, vale dizer, tudo tem um início, meio e fim. Eventos relevantes em nosso dia a dia parecem estar indicando que nosso país está vivendo um final de um ciclo.  A despeito do resultado das eleições em 2014, muito esforço terá de ser feito para o nosso país volte para uma rota de crescimento, em todos os aspectos. Os governantes deverão estar mais atentos às inúmeras reivindicações que pudemos ver durante as manifestações de rua.  Nosso desempenho sofrível na Copa do Mundo jogou por terra a velha máxima de que: “ somos o país do futebol”, e com ela boa parte da nossa auto estima. Uma grande interrogação está suspensa no ar. Afinal, que país queremos ser?  O Brasil, sempre ap

MARTE E A MITOLOGIA

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Por Tereza Kawall Na antiga Grécia, Ares era o deus das guerras, filho de Zeus e Hera.  Embora tivesse sua ascendência direta com deuses olímpicos, esta divindade ocupava um lugar secundário no panteão grego. Colérico, brutal e agressivo, Ares tinha dois escudeiros que o acompanhavam todo o tempo , inclusive nos campos de batalha: Deimos ( terror) e Phobos( medo).  Posteriormente esses forma os nomes dados às atuais luas de Marte.) tinha o deus mais dois acompanhantes, que eram Eris ( discórdia) e Enyo ( o destruidor das cidades).  Ares não era muito admirado pelos gregos, seus papel se restringia a guerrear simplesmente. Assim estava mais relacionado à coragem cega, o ódio, a crueldade. Apesar de sua tremenda força física, Ares acabava por perder muitas batalhas, tendo que se retirar humilhado e vencido.  Entre ele e sua irmã, Palas Atena, filha de Zeus, havia uma rivalidade profética. Palas Atena representava a inteligência e acabava vencendo as batalhas pois era o símbolo

DISTRAÍDOS DO ESSENCIAL

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Por Tereza Kawall DISTRAÍDOS DO ESSENCIAL  Pensando bem, nossos problemas atuais não são de natureza econômica, política, científica, ambiental, seja lá o que for.  Nosso verdadeiro e incomensurável problema é inequivocamente o homem, nossa humanidade, assim chamada por aquilo que deveria nos definir como humanos.  Aqui, leia-se e entenda-se “ consciência” com tudo o que ela representa, sem licença poética, em um contexto racional, ético, moral, que pode discriminar valores, e que teoricamente é o que nos diferencia das plantas, dos animais,das borboletas, dos peixes, da grama, das formigas, dos sabiás, das conchas, das pedras, dos minérios e do orvalho matinal.  Ah, sim, fazemos rituais para nossos mortos, abraçamos a religião como suporte para o viver, fazemos filosofia, leis, manifestações artísticas de toda ordem.  Construímos incríveis túneis aquáticos e pontes quase aéreas, maravilhas da tecnologia moderna. Aquele que chamamos de “ arranha-céu” também perfura as