“ Não se pode confundir ciência com espiritualidade. Não se trata de misturá-las.Como recomenda um princípio da holística: não confundir, não misturar, não mesclar, não um e não dissociar, não separar, não dividir, não dois. Neste Koan e neste fio da navalha é que ensaiamos a dança da holística. Fritjof Capra dizia que a ciência não precisa da espiritualidade, ela tem seu próprio caminho, o caminho analítico. Por sua vez a espiritualidade não precisa da ciência, ela tem o seu caminho próprio, o caminho sintético. O ser humano precisa de ambos. São as duas asas que o pássaro necessita para voar. Qualquer que seja a forma da espiritualidade ele terá a ver com a consciência de participação que na essência é amor e na prática é solidariedade. Quando, no século XVII, a ciência foi separada da religião, o conhecimento se desvinculou da dimensão do amor, da compaixão e da solidariedade. É preciso ousar e ir além destes esquemas, destas paredes, destas divisórias e desenvolver em