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Mostrando postagens de dezembro, 2011

PARA 2012 EU DESEJO

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Tereza Kawall Entre diferentes pensamentos e vontades Trago em meu coração muitos desejos para todos vocês Muita paz, e sobretudo, TEMPO de sobra para: OLHAR e contemplar as estrelas que bordam o céu, A ingenuidade cativante das crianças ( seria por acaso que criança rima com esperança?) Os animais ( todos, inclusive aqueles que dão aflição) SENTIR o cheiro da chuva e da manhã Do manjericão e da hortelã O aroma da flor que sorri para você A sombra-delícia da árvore frondosa, gostosa O calor de um abraço amigo OUVIR com mais atenção e gentileza Sabendo que este é um gesto de cura ESPERAR dois minutos antes de proferir A palavra que fere a alma do outro FALAR ouvindo o seu coração ACREDITAR que sim, existem pessoas boas e generosas Dispostas a fazer um mundo melhor, e são muitas! PODER ser uma delas Se ENCANTAR com as pequenas alegrias do cotidiano, Essa é uma conquista e tanto... RESPIRAR mais devagar, e comer também. DESGRUDAR da TV, ler um bom livro TREINAR um olhar de comp

Deuses da mudança

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Texto de Howard Sasportas “ Nem sempre a vida é fácil. É impossível viver profundamente e não sentir dor ou atravessar tempos de crises, colapsos ou mudanças e rupturas importantes. Embora tudo isso seja inevitável, o que nem sempre fica óbvio é o papel crucial que a dor e a crise desempenham no processo de crescimento e evolução. Enquanto algumas pessoas desabam completamente e nunca mais se recuperam de tempos difíceis, muitas outras emergem renovadas e transformadas de conflitos e reviravoltas- na verdade com um sentimento mais pleno de estarem vivas. Tais pessoas “ retornam à vida” com um compromisso renovado em relação a um potencia negligenciado, com um senso renovado do que poderíamos chamar de “ sagrado” na vida e com maior sensibilidade em relação às outras pessoas. Os antigos chineses tinham uma palavra sábia para nomear “ crise”: wei-chi , uma combinação de duas outras palavras, perigo( wei) e oportunidade( chi). Pode-se ver uma crise como uma catástrofe, como algo

O ser o que somos, um passo a mais

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Caminho de Santiago de Compostela Por Jean-Yves Leloup “Ele só se tornará Jonas se for na direção de si mesmo, ousando dirigir-se para Nínve, ou seja, em direção ao outro. Porque é na relação com o outro que nós nos tornamos quem somos. É o fato de ter uma tarefa a cumprir que torna cada um de nós insubstituível, dando um sentido `nossa existência Essa não é uma tarefa reservada apenas os grandes sábios e profetas., mas é o que cada ser humano pode realizar em sua existência. Só nos tornamos realmente quem somos se formos na direção do outro. Não fugir do próprio desenvolvimento e não cair no conformismo patológico- o que chamamos de normose- é o resultado de um processo, de uma escolha cotidiana. O fato de ir além de si mesmo, ir além das próprias possibilidades, não é para se perder, mas para se encontrar. Abraham Maslow fala do complexo de Jonas como sendo o medo que temos da nossa própria grandeza- o medo do Self. Se conseguirmos atravessar esse medo, se confiarmos

O Ser que somos

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Por Jean-Yves Leloup "Jonas foge da sua palavra interior. Entra num barco que está partindo para Társis e dorme no porão. O problema é que uma tempestade se precipita; enquanto ele dorme, as ondas se levantam. Este é o primeiro ensinamento do livro de Jonas: o fato de não nos tornarmos nós mesmos pode ter conseqüências não só em nosso interior, mas em torno de nós. Precisamos lembrar que o maior serviço que podemos prestar aos outros é tornarmos nós mesmos. Se não fizermos isso, haverá tempestades e distúrbios à nossa volta. Quem não escuta a sua voz interior pode causar distúrbios nos que estão ao redor. Então Jonas se defronta com sua responsabilidade: reconhece ser a causa de tanto transtorno e mergulha no oceano. Simbolicamente mergulha no seu inconsciente e cessa de fugir. Entra num processo de conhecer a si mesmo, suas sombras e seus medos. Isso é simbolizado pelos três dias que passa no ventre da baleia – uma descida às profundezas de si mesmo. O livro de Jon

AMAR....APESAR DE TUDO!

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JEAN-YVES LELOUP Amar... apesar de tudo! Amar..... apesar do medo, da ansiedade, da angústia, da incerteza. Amar.... apesar do passado, do futuro... apesar do presente. Amar... apesar dos impasses, das dificuldades, dos problemas. Amar... apesar das impossibilidades. Amar....apesar do mal, da destruição, da ameaça, do coração de pedra. Amar.... apesar da separação, da indefinição. Amar... apesar da sombra. Amar... apesar do outro. Amar.... apesar de mim. Amar... apesar de Deus. Amar.... Hoje, mais do que nunca, amar. Amar... a porta que dá acesso ao jardim. Do livro: Normose, a patologia da normalidade Editora Verus