ASTROLOGIA, KARMA E BUDISMO



                                           
“O Karma não é um castigo, se sim uma missão que viemos cumprir, e é bom ressaltar que nada nos é imposto, Há condições de escolhas, há livre-arbítrio. A vida é uma nova oportunidade de refazer o que foi malfeito e realizar sua programação atual....

Um indivíduo não foi condenado pelo destino ou pelos céus a ter uma vida condicionada a erros passados. Não voltou apenas para pagar dívidas. Foi dado a todos um livre-arbítrio ((parcial, é claro), com o qual se pode criar soluções inovadoras e aproveitar todas as ocasiões para melhorar. Os budistas ensinam ainda que escolhemos nosso país, local e condições para uma nova vida. Isso inclui até a escolha do momento do nascimento.
É importante lembrar que essas escolhas “anteriores” foram restritas ao plano mental do passado. Foi “ aquela” mente antiga que decidiu, e depois que chegamos na vida material, as decisões tomadas nem sempre nos agradam.

Porém, a astrologia nos ajuda a descobrir nossas qualidades, nossos trunfos para enfrentar a vida com mais ânimo e coragem. Pelo dia de nascimento, pela família escolhida e pela idade astral que cada um traz no plano mental, nos tronamos seres únicos no universo. Ninguém se iguala a ninguém, e isso faz toda a diferença na interpretação dos mapas. Embora no mesmo dia nasçam centenas de crianças em todos os lugares do mundo, ninguém é igual, ainda que tenham mapas semelhantes ou até iguais.
Todos vêm com uma herança genética e com idades astrais diferentes. Quanto mais “idade” tivermos, mais experiências somamos. Sabe-se que os gênios mais conhecidos da humanidade, desde cedo, demonstraram ter conhecimentos incompatíveis com sua idade cronológica. Diz-se que são “almas velhas”, muito vividas, que ultrapassaram os padrões vigentes. Sabem mesmo sem aprender e têm uma criatividade muito acima da normal. A idade astral é a idade mental. Idade da consciência, é o conjunto de características que faz aquele indivíduo único.

É a reunião de dados peculiares àquela pessoa que o singulariza entre todos os outros, tais como: nível de maturidade, de sensibilidade, de percepção, de capacidade e interesse em aprender, o grau de participação no mundo e o nível de inteligência. A inteligência, assim como todos os outros dons inatos, são elementos subjetivos. Até hoje, com todo o avanço da ciência, não se pode mensurá-la quantitativamente”
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Do livro: Astrologia e Budismo - conversa entre dois saberes milenares.
M. Eugenia de Castro & Gustavo Alberto Correa Pinto
 Editora Saberes, 2011, Campinas, SP.


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