Eclipse Solar 20 de Maio 2012


Na Lua nova nós temos " o casamento do Sol e da Lua", segundo os antigos.

Um símbolo alquímico de uma união de substâncias desiguais; um casamento dos OPOSTOS em uma relação sexual que tem sua fruição no nascimento de um novo elemento. Isso é simbolizado por uma criança que manifesta um potencial para uma totalidade maior recombinando atributos das duas naturezas opostas .



Do ponto de vista de Jung, a coniunctio era identificada como a idéia central do processo alquímico. Ele próprio a via como um ARQUÉTIPO do funcionamento psíquico, simbolizando um padrão de relacionamento entre dois ou mais fatores INCONSCIENTES. Uma vez que tais relacionamentos são, de início, incompreensíveis à mente percebedora, a coniunctio é capaz de inúmeras PROJEÇÕES simbólicas (isto é, homem e mulher, Rei e Rainha, cão e cadela, galo e galinha, Sol e Lua).


Porque a coniunctio simboliza processos psíquicos, o RENASCIMENTO e a TRANSFORMAÇÃO que se seguem têm lugar dentro da psique. Como todos os arquétipos, a coniunctio representa dois pólos de possibilidade; um positivo, o outro negativo.
 Daí, quando ocorre, a morte e a perda, como também o renascimento, são inerentes à experiência. Trazê-la à consciência significa a redenção de uma parte anteriormente inconsciente da personalidade.
 Porém, adverte Jung, “o tipo de efeito que ele terá depende, amplamente, da atitude da mente consciente”. Com o uso da palavra atitude fica implícito que aquilo que se exige é a renovação de uma posição do ego, mais que empreender uma ação externa face ao acontecimento simbólico.




Extraído de: www.rubedo.psc.br/dicjung/verbetes/coniunct.htm




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