Nova Consciência
Silence, by Herman Smorenburg
" O caminho da preservação da vida, é hoje, sobretudo um problema de consciência. E como consciência é um fenômeno que se processa no interior do homem, é justamente em seu interior que devemos trabalhar – com afinco e urgência – para extrair as soluções.
A percepção cada vez mais clara desse urgente estado de coisas invadiu, nas últimas décadas, todas as áreas do conhecimento humano ocidental, as ciências, as artes, as religiões e as filosofias. O ciclo do paradigma racionalista, fragmentador e separador – a cujos excessos deve ser debitada boa parte dos problemas que hoje vivemos – parece estar chegando ao fim.
Uma nova concepção de vida e do mundo surgiu, e está sendo estruturada, assumindo a cada dia contornos mais definidos.
Assistimos ao nascimento de um novo paradigma, e um dos seus nomes de batismo é "holismo” ( do grego holos, totalidade) .
Trata-se de uma concepção sistêmica da vida e de mundo, baseada na consciência do estado de inter-relação e interdependência essencial de todos os fenômenos – físicos, biológicos, psicológicos, sociais, culturais e espirituais.
É preciso, contudo, por questão de justiça, lembrar que essa concepção holística ou sistêmica só e nova no âmbito do chamado conhecimento oficial do Ocidente.
Ela já era conhecida e desenvolvida, de forma velada ou explícita, pelas grandes escolas da tradição ocultista ocidental, tais como a alquimia, a cabala e a astrologia.
Quanto às civilizações orientais, pode-se afirmar que elas estão completamente estruturadas dentro da concepção sistêmica. Basta dizer que, na sua quase totalidade, as grandes filosofias que essas civilizações desenvolveram, como o hinduísmo, o taoísmo chinês, o budismo e o zen-budismo, propõem como axioma de base a idéia de que tudo é “vivo”, desde a menor partícula do átomo até Deus.
E que a essência “vital” de todas as formas criadas é exatamente a mesma.
As doutrinas arcaicas de Índia chegam mesmo a admitir a existência de um intercambio perpétuo entre os seres: “ A matéria evolui em direção ao espírito através dos reinos da natureza e das raças humanas”.
Texto de Luis Pellegrini
Prefácio do livro “ A Psicologia Transpessoal, de Márcia Tabone
Editora Cultrix.
A percepção cada vez mais clara desse urgente estado de coisas invadiu, nas últimas décadas, todas as áreas do conhecimento humano ocidental, as ciências, as artes, as religiões e as filosofias. O ciclo do paradigma racionalista, fragmentador e separador – a cujos excessos deve ser debitada boa parte dos problemas que hoje vivemos – parece estar chegando ao fim.
Uma nova concepção de vida e do mundo surgiu, e está sendo estruturada, assumindo a cada dia contornos mais definidos.
Assistimos ao nascimento de um novo paradigma, e um dos seus nomes de batismo é "holismo” ( do grego holos, totalidade) .
Trata-se de uma concepção sistêmica da vida e de mundo, baseada na consciência do estado de inter-relação e interdependência essencial de todos os fenômenos – físicos, biológicos, psicológicos, sociais, culturais e espirituais.
É preciso, contudo, por questão de justiça, lembrar que essa concepção holística ou sistêmica só e nova no âmbito do chamado conhecimento oficial do Ocidente.
Ela já era conhecida e desenvolvida, de forma velada ou explícita, pelas grandes escolas da tradição ocultista ocidental, tais como a alquimia, a cabala e a astrologia.
Quanto às civilizações orientais, pode-se afirmar que elas estão completamente estruturadas dentro da concepção sistêmica. Basta dizer que, na sua quase totalidade, as grandes filosofias que essas civilizações desenvolveram, como o hinduísmo, o taoísmo chinês, o budismo e o zen-budismo, propõem como axioma de base a idéia de que tudo é “vivo”, desde a menor partícula do átomo até Deus.
E que a essência “vital” de todas as formas criadas é exatamente a mesma.
As doutrinas arcaicas de Índia chegam mesmo a admitir a existência de um intercambio perpétuo entre os seres: “ A matéria evolui em direção ao espírito através dos reinos da natureza e das raças humanas”.
Texto de Luis Pellegrini
Prefácio do livro “ A Psicologia Transpessoal, de Márcia Tabone
Editora Cultrix.
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