Monja Coen























“ Buda significa a pessoa iluminada, aquela que despertou para a verdade, para o Ser Verdadeiro. É Inter-Ser. Estar presente no momento eterno e instável. Onde tudo se inicia e onde tudo termina incessantemente. Uma rede imensa de inter-relacionamentos, interconexões, onde tudo se integra, tudo faz parte, tudo inter é. O sol, as nuvens, as plantas, os animais, os minerais, aquilo que criamos com nossas mentes individuais e coletivas – tudo interagindo, intersendo. É transcender julgamentos e entrar no universo de ir e vir no “ assim como é”. A isso chamamos Tathagatha ou Nyorai – epítetos de Buda.

Fui ordenada monja em 1983, mesmo ano em que fui para o convento de Nagoya, no Japão, onde fiquei oito anos em sistema de internato e semi-internato. Fiz mestrado e voltei ao Brasil em 1995.
Minha experiência do sagrado me une a todas as formas de vida. Minha missão é abrir portais para que todos possam atingir a Suprema Sabedoria e Infinita Compaixão.

Sempre mantenho este pensamento: como construir uma Cultura de Paz e de não-violência ativa? Como me tornar um verdadeiro agente transformador da sociedade e do mundo mantendo a coerência de meus pensamentos, ações e palavras, em minha-nossa própria existência? Como abrir mentes e corações para o respeito à diversidade , encontrando a reconciliação e soluções pacíficas para os conflitos?"
Do livro:Psicologia e Espiritualidade
Editora Paulus, 2005, SP.

Comentários

Tereza, fabuloso post! A Monja Coen é um dos seres que admiro muito. Sua lucidez, seu olhar transparente, sua doçura e firmeza, sua inteligência, sua criticidade, me fazem reverenciá-la em sua sacralidade de existência. Namastê!

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