Árvore da Vida
“ O homem moderno muito freqüentemente vive “nas alturas”. Falta-lhe o contato com a sua terra interior. Quando se estabelece esse contato, o centro da consciência se desloca, produzindo o que certos ensinamentos espirituais denominam “ a decida da cabeça ao coração”.
É a operação alquímica da quadratura do circulo, um dos nomes do início da obra. O círculo é o céu, o quadrado é a terra.O círculo transformado em quadrado é o “céu terrestre”. Muitas mandalas representam precisamente um círculo inscrito num quadrado. A coincidência de dois planos faz nascer em nós um sentimento de fecundidade.
Do inconsciente sobem forças que renovam nossa vida sem cessar, impedindo a esclerose do hábito.
Aí estão o “rio da vida” e a “árvore da vida”, também denominada de “árvore filosófica”.
Etienne Perrot
Revista Planeta Especial sobre Jung, 1975)
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