ABRINDO CAMINHOS
À beira do lago de Zurich, Jung construiu uma casa, a torre de Bollingen.
Lá o sábio médico e psiquiatra gostava de conversar com as panelas, caminhar, cortar lenha, velejar, pintar murais e esculpir em pedras. Desde sua infancia, ele nutria uma forte conexão com o elemento pedra.
Esculpiu algumas pedras que ficavam no jardim com inscrições em grego e latim.
Aqui vemos, numa pedra em forma de cubo, entendida por ele como a pedra filosofal, o símbolo do processo de individuação. O Lápis Philosophorum, dos alqumistas.
Nela vemos um círculo como um olho, e dentro dela um homúnculo, que seria Telesphorus de Asclépio, considerado um deus da cura na região da Ásia Menor.
Segundo Jung, era ele quem abria o caminho para as portas do Sol e à terra do Sonhos.
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