“ Porque motivo – perguntará o leitor – falo aqui de Cristo e de sua parte contrária? Falamos necessariamente de Cristo porque Ele é o mito ainda vivo de nossa civilização. É o herói de nossa cultura, o qual, sem detrimento de sua existência histórica, encarna o mito do homem primordial, do Adão mítico. É Ele quem ocupa o centro da mandala cristão; é o senhor do Tetramorfo, isto é, dos símbolos dos quatro Evangelistas que significam as quatro colunas de seu templo. Ele está dentro de nós e nós estamos Nele. Seu reino é a pérola preciosa, o tesouro escondido no campo, o pequeno grão de mostarda que se transforma na grande árvore; é a Cidade celeste. Do mesmo modo que Cristo, assim também o seu reino está dentro de nós. Acho que estas poucas referencias universalmente conhecidas são suficientes para caracterizar a posição psicológica do símbolo de Cristo. Cristo elucida o arquétipo do Si-mesmo”. Cal Gustav Jung, em AION, estudos sobre o simbolismo do si mesmo, parag 69. “A sín
Comentários