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Mostrando postagens de junho, 2010

GATOTERAPIA

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Ronronterapia Gatos têm poderes terapêuticos, aliviam o stress, a ansiedade e evitam até doenças cardíacas Verônica Mambrini Perseguidos em diferentes épocas e vítimas históricas de preconceito, os gatos estão ganhando absolvição por meio de um papel inesperado: o de terapeutas. Em seu recém-lançado livro La Ronron Thérapie, a jornalista francesa Véronique Aïache explica, devidamente ancorada por trabalhos científicos, como o convívio com um bichano pode melhorar a vida das pessoas. Ela relata, por exemplo, pesquisas como a do veterinário francês Jean-Yves Gauchet, que testou o poder do ronrom o som emanado pelos gatos quando estão em repouso em 250 voluntários, submetidos a uma gravação de 30 minutos do ruído de Rouky, o gato do veterinário. Ao fim do estudo, os participantes declararam sentir mais bem-estar, serenidade e uma facilidade maior para dormir. O poder tranquilizante dos felinos foi o porto seguro da gerente comercial Cris Sakuraba, 46 anos. Não desmerecendo o medicamento,

Escutatória, arte de escutar

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Por Rubem Alves “Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória. Mas acho que ninguém vai se matricular. Escutar é complicado e sutil. Diz o Alberto Caeiro que “não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma“. Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Aí a gente que não é cego abre os olhos. Diante de nós, fora da cabeça, nos campos e matas, estão as árvores e as flores. Ver é colocar dentro da cabeça aquilo que existe fora. O cego não vê porque as janelas dele estão fechadas. O que está fora não consegue entrar. A gente não é cego. As árvores e as flores entram. Mas - coitadinhas delas - entram e caem num mar de idéias. São misturadas nas palavras da filosofia que mora em nós. Perdem a sua simplicidade de existir. Ficam outras coisas. Então, o que vemo

Licão de afeto

Achei nesse blog este vídeo de dois castores(creio) pequenos, irresistíveis, apreciem! http://www.fraternidadebranca-luzdanovaera.blogspot.com/2010/01/uma-licao-de-afeto.html

Sobre o Sonhar 2

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Nude, de Marc Chagall Fraser Boa : Dra. von Franz, a senhora demonstrou que os sonhos revelam a sina da humanidade, regulam a psique humana e são a chave que descerra o mistério de viver o próprio destino. Vimos aqui que eles trabalham com as mais profundas questões da vida e da morte. Mas há o problema que ainda me intriga. Se os sonhos são mensagens cuja função é informar nossa consciência, por que é que eles são tão obscuros? VFranz: Isso intriga a mim também. Muitas vezes me perguntei, em tom reprovador: “ Por que esse maldito inconsciente fala chinês, fala essa linguagem tão difícil? Por que ele não nos diz claramente do que se trata?” A resposta que Jung dava é que o inconsciente não o faz porque obviamente não consegue. Ele não fala a língua da mente racional. Os sonhos são a voz da nossa natureza instintiva e animal , ou, em ultima análise, a voz da matéria cósmica em nós. Trata-se de uma hipótese muito ousada, mas eu me aventuraria a dizer que o inconsciente colet

Viktor Frankl e a Logoterapia

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Foto de Katharina Vesely, 1994. A MENSAGEM DE VIKTOR FRANKL por Olavo de Carvalho No dia 2 de setembro [de 1997] morreu, aos 92 anos, um dos homens realmente grandes deste século. Acabo de escrever isto e já tenho uma dúvida: não sei se o médico judeu austríaco Viktor Frankl pertenceu mesmo a este século. Pois ele só viveu para devolver aos homens o que o século XX lhes havia tomado - e não poderia fazê-lo se não fosse, numa época em que todos se orgulham de ser "homens do seu tempo", alguém muito maior do que o século. Viktor Emil Frankl, nascido em Viena em 26 de março de 1905, foi grande nas três dimensões em que se pode medir um homem por outro homem: a inteligência, a coragem, o amor ao próximo. Mas foi maior ainda naquela dimensão que só Deus pode medir: na fidelidade ao sentido da existência, à missão do ser humano sobre a Terra. Homem de ciência, neurologista e psiquiatra, não foi o estudo que lhe revelou esse sentido. Foi a temível experiência do campo de concentraç

Benéfica Solidão 2

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Pintura feita por Carl G Jung, de seu " Red Book"( *) “ Quando criança, sentia-me solitário e o sou ainda hoje, pois sei e devo dizer aos outros coisas que aparentemente não conhecem ou não querem conhecer. A solidão não significa a ausência de pessoas à nossa volta, mas sim o fato de não podermos comunicar-lhes as coisas que julgamos importantes, ou mostrar-lhes o valor de pensamentos que lhes parecem improváveis. Minha solidão começa com a experiência vivida em sonhos precoces e atinge seu ápice na época em me confrontei com o inconsciente. Quando alguém sabe mais que os outros, torna-se solitário. Mas a solidão não significa necessariamente oposição à comunidade; ninguém sente mais profundamente a comunidade que o solitário; e esta só floresce quando cada um se lembra de sua própria natureza, sem identificar-se com os outros”. Carl Gustav Jung, do livro autobiográfico: Memórias , sonhos e reflexões (*) Após o rompimento com Freud ( 1913), Jung entrou num período de d

Benéfica solidão

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Mosteiros de Meteora na Grécia. Por Martha Medeiros “ Geralmente a solidão é larga, esgarçada, como uma camiseta que poderia vestir outros corpos além do nosso. E costuma ser com outros corpos que se tenta combatê-la, mas combatê-la por quê? Se nossa solidão pudesse ser visualizada, ela seria um vasto campo abandonado, um estádio de futebol numa segunda-feira de manhã. Dói, mas tem poesia. Por isso ela não precisa ser aniquilada, ela só precisa de um sentido. Eu não saberia dizer que outra coisa mais benéfica para isso do que livros. Uma biblioteca com mil volumes é um exército que não combate a solidão, mas a ela se alia. A solidão costuma ser tratada como algo deslocado da realidade, como um tumor que invade um órgão vital. Ah, se todos os tumores pudessem ser curados com amigos. Uma pessoa que não fez amigos não teve pela sua vida nenhum respeito. Nossa solidão é nossa casa e necessita abrir horários de visita, hospedar, convidar para o almoço, cozinhar com afeto, revelar-se uma s

Que Frio!!

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Sobre o sonhar

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Foto de Leonardo Flach .."Os primitivos, em geral, são menos orientados no sentido tecnológico e racional, tendo portanto uma visão mais natural da vida, da morte e da vida interior. Eles têm um relacionamento melhor com sua vida instintiva. Nós nos tornamos assimetricamente intelectuais e portanto não nos relacionamos com nossos sonhos, ou então pensamos ao despertar que eles são bobos e absurdos. È a noss primeira impressão. O homem “ primitivo” que pensa mais simbolicamente e possui, via tradições tribais, um maior conhecimento mitológico e simbólico, tem uma relação melhor com seus sono, o que significa uma relação melhor com a sua vida interior, sua vida instintiva. - Seria esse um aspecto do trabalho da analista na sociedade moderna, quer dizer, religar o indivíduo à sua própria vida interior instintiva? Sim. É por isso que na terapia junguiana oferecemos ao paciente a oportunidade estabelecer uma relação única que não é uma técnica terapêutica, m