Divindades (2) e Astrologia
Por Tereza Kawall
Para Jung, os arquétipos são princípios universais, idéias estruturantes inatas ou herdadas, a soma de todas as potencialidades latentes na psique humana, que pertencem ao Inconsciente Coletivo.
Este é, portanto, o riquíssimo substrato psíquico, a memória de todas as imagens arcaicas do homem. Os arquétipos são como protótipos de conjuntos simbólicos, modelos pré-formados, ordenados e ordenadores, dotados de extraordinário dinamismo psíquico.
Os símbolos astrológicos, sejam eles histórias de deuses, heróis ou sobre a origem das constelações, são projeções de imagens internas do homem, criados pelo coração do homem para serem lançados ao céu a fim de povoá-lo de figuras, visões e significados. Essa percepção nada mais é que a experiência especular humana, a busca de uma ordem e significado para sua existência.
Para Jung, os arquétipos são princípios universais, idéias estruturantes inatas ou herdadas, a soma de todas as potencialidades latentes na psique humana, que pertencem ao Inconsciente Coletivo.
Este é, portanto, o riquíssimo substrato psíquico, a memória de todas as imagens arcaicas do homem. Os arquétipos são como protótipos de conjuntos simbólicos, modelos pré-formados, ordenados e ordenadores, dotados de extraordinário dinamismo psíquico.
Os símbolos astrológicos, sejam eles histórias de deuses, heróis ou sobre a origem das constelações, são projeções de imagens internas do homem, criados pelo coração do homem para serem lançados ao céu a fim de povoá-lo de figuras, visões e significados. Essa percepção nada mais é que a experiência especular humana, a busca de uma ordem e significado para sua existência.
Diz Sicuteri sobre os símbolos:
"Julgamos que a vida não poderia ser vivida e expressa na sua mais íntima profundidade – mesmo inconsciente – se os símbolos não viessem em nossa ajuda. E é com a ajuda deles que podemos traduzir em linguagem aquilo que sentimos dentro de nós. Portanto, o símbolo é a imagem que criamos a respeito de um conteúdo interior que transcende a consciência. No caso da astrologia, o símbolo encerrado no Zodíaco e nos planetas é o ponto de encontro, a soldagem dominante entre o mundo psicológico e espiritual do homem (microcosmo) e o universo dos astros no céu (macrocosmo)".
A astrologia contém uma estrutura mitológica e arquetípica se compreendermos que a essência dessas imagens e padrões pré-ordenados está na base de toda a criação humana. Cada signo pressupõe uma jornada mítica e todas as imagens simbólicas que lhe são inerentes.
Um signo não descreve só um tipo de comportamento ou personalidade; ele contém um padrão de desenvolvimento, uma história dinâmica a ser vivida. Um tema mitológico é também astrológico, uma vez que seus símbolos estão intimamente entrelaçados no Inconsciente Coletivo.
Do livro “Astrologia e Mito”
Roberto Sicuteri
Editora Pensamento
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