Equilíbrio e destino
“A tradicional imagem da Roda da Fortuna comprova a preocupação da humanidade com o destino, pela forma como vemos o mundo: subimos para cair e caímos para subir. Uma versão moderna dessa idéia é o acaso: estamos à mercê da aleatoriedade, e a má fortuna pode bater à nossa porta a qualquer momento. Não recebemos o que merecemos, e sim o que nos acontece por acidente. Se nos sentimos vulneráveis ao acaso, como podemos ser positivos o suficiente para relaxar?
Se acreditamos no acaso ou no destino, o que interessa é em que grau somos fatalistas. Existem prós e contras na resignação: aceitar coisas que acontecem e que não podem ser evitadas é uma boa coisa, mas aceitar um destino que poderia ser mudando se tivéssemos nos colocado numa marcha diferente é um triste desperdício de nosso potencial pleno.
Uma abordagem pragmática, sem nenhuma implicação doutrinária ou religiosa, é atingir um equilíbrio ponderado, baseado numa avaliação realista do que podemos e não podemos controlar em nossa vida. Pense nisso como se conduzisse um barco em águas perigosas.
Aplicando nossos conhecimentos, talentos e experiências, podemos manter em curso a embarcação e determinar a sua direção – mas só se reconhecermos o poder das correntes do oceano e trabalharmos com elas em vez de contra elas.
Por fim, podemos controlar o barco, mas não o movimento do mar. Aceitar grandes infortúnios de fato requer muita tolerância e coragem, mas aceitar infortúnios menores é algo em que todos deveríamos ser capazes de nos educar sem muita dificuldade”
Mike George
Do livro: Aprenda a relaxar
Editora Gente, São Paulo
Se acreditamos no acaso ou no destino, o que interessa é em que grau somos fatalistas. Existem prós e contras na resignação: aceitar coisas que acontecem e que não podem ser evitadas é uma boa coisa, mas aceitar um destino que poderia ser mudando se tivéssemos nos colocado numa marcha diferente é um triste desperdício de nosso potencial pleno.
Uma abordagem pragmática, sem nenhuma implicação doutrinária ou religiosa, é atingir um equilíbrio ponderado, baseado numa avaliação realista do que podemos e não podemos controlar em nossa vida. Pense nisso como se conduzisse um barco em águas perigosas.
Aplicando nossos conhecimentos, talentos e experiências, podemos manter em curso a embarcação e determinar a sua direção – mas só se reconhecermos o poder das correntes do oceano e trabalharmos com elas em vez de contra elas.
Por fim, podemos controlar o barco, mas não o movimento do mar. Aceitar grandes infortúnios de fato requer muita tolerância e coragem, mas aceitar infortúnios menores é algo em que todos deveríamos ser capazes de nos educar sem muita dificuldade”
Mike George
Do livro: Aprenda a relaxar
Editora Gente, São Paulo
Comentários
E navegar é preciso...
Também gostei do texto AMAR. Desenterrastes o livro ( interessantíssimo) O Buraco Branco no Tempo num tempo bem propício.
Bjs da Liane